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IGM - imagem guiada e música
Método Bonny de Imagens Guiadas e Música

O método Bonny ou IGM, deve seu desenvolvimento à pesquisa iniciada no Maryland Psychiatric Research Center durante os anos 60. Originalmente, a equipe pesquisadora era dirigida pelo dr. Walter Pahnke, teólogo e psicólogo formado em Harvard. O dr. Stanislav Grof chefiou o projeto após a morte de Pahnke. Grof, psiquiatra de renome mundial e pesquisador de drogas psicodélicas, estava bem preparado para essa posição.

Com o resultado do trabalho iniciado no centro de pesquisa, mais tarde ele pôde estudar estados incomuns de consciência não induzidos por drogas. Ele escreveu vários livros sobre o assunto, entre eles Realms of the Human Unconscious, Beyond the Brain, Adventures in Self Discovery e The Holotropic Mind. Os outros participantes do grupo eram Joan Kellogg, terapeuta artística e a dra. Helen L. Bonny, terapeuta musical cujo papel fora importante para o desenvolvimento do IGM. O projeto de pesquisa era financiado por um subsídio federal.

Fran Goldberg, praticante do IGM (imagens mentais guiadas e música) na Califórnia, teoriza que a música contém sugestões emocionais. Quando ouvimos as músicas especialmente selecionadas, num estado de relaxamento, essas atuam como geradoras de emoções. Esse estímulo de sentimentos pode levar a imagens.

 

Cathy H. McKinney, em sua dissertação de doutorado, em 1994, revelou que a combinação de música e de imagens (MI) possui um efeito mais poderoso sobre a capacidade de atingir emoções e de efetuar mudanças fisiológicas do que apenas a simples audição da música (AM). Determinou-se que as imagens, por meio da música, acessam outra camada de emoções que afetam o corpo e a mente. Dessa forma, o ato de ouvir música, enquanto identificamos imagens mentais evocadas, pode levar a um estado de sincronização entre música, sentimentos e imagens, respiração e pulsação. Quando esse encadeamento ocorre, aumenta o efeito conjunto curativo sobre o corpo e sobre a mente.

Os sentimentos e imagens indicam o caminho para expressões de tal intensidade que muitas vezes não têm palavras. Quando a causa básica de um problema psicológico está impressa no começo da história de vida, por exemplo, pode tornar-se necessária a regressão a estados pré-verbais. A música pode transportar um viajante para dentro e através de bloqueios, enquanto sessões repetidas revelam padrões que representam o cerne do ferimento psicológico.

A música oferece a trilha sonora para a psique - "A música é como a própria vida" insiste Linda Keiser Mardis, treinadora de IGM. "Quando nos ligamos a ela numa experiência de IGM, nós crescemos; criamos um meio de nos movimentarmos através dos problemas, enquanto expandimos a nossa consciência rumo a uma maior integração."

A obra de C. Jung restabeleceu o poder da imagem em nossos dias, firmando-a como um elo de ligação com uma realidade bem mais influente do que o nosso ego racional. A imaginação ativa atualmente é vista como um agente vivo no nosso interior, uma forma vital de descobrir verdades mais profundas sobre nós e sobre o universo.

Carol A. Bush

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