No Egito antigo, o hieróglifo para música estava associado à alegria e ao bem-estar. Os estudiosos do védico-sânscrito, na velha Índia, e os filósofos da escola de Pitágoras, na Grécia antiga, comparavam as formas físicas às manifestações musicais; as simetrias relacionadas aos sons musicais eram, paralelamente, associadas às formas musicais e à Arquitetura.
Essas doutrinas antigas acreditavam que a vida e a saúde dependiam da contínua simetria a das interligações harmônicas, que partiam do interior da mente e se expandiam para fora da sociedade e para o mundo natural.
Essas mesmas simetrias e harmonias manifestavam-se em forma de som e de música. Corretamente aplicado, o som poderia provocar a cura por meio da restauração da integridade musical do corpo e da alma.
As prescrições antigas, frequentemente, incluíam melodias rítmicas e canto, provindos da seleção tradicionais de sequências melódicas sagradas.
Os estudiosos de culturas milenares acreditavam que as músicas da Terra eram ecos ou ressonâncias da música cósmica, que obedeciam as mesmas leis divinas. Se esses sons terrenos refletissem as leis divinas, seriam capazes de amenizar a dor e o sofrimento, e promover a saúde e a cura.
A teoria cósmica musical foi, entretanto, calcada em princípios paralelos aos do desenho e aos da confecção de instrumentos musicais, à composição, ao desempenho e atitude do ouvinte. A humanidade, quando em correta sintonia, podia cantar, em união com as estrelas, criando uma harmonia musical.
Olivea Dewhurst-Maddock