Os grandes doutores e professores da Idade Média e da Renascença reconheceram a importância primordial da música para o entendimento do Universo e da Humanidade.
A esses poli matemáticos associados a curandeiros e os doutores. O físico Thomas Campian, conhecido por suas composições líricas e vocais, praticava a cura filosófica da depressão e dos problemas afins por meio dos seus cantos, durante o reinado de Elizabeth I. Na Inglaterra jacobina, Thomas Cogan e Richard Brown tratavam seus pacientes com música.
Os grandes compositores percebiam as nuanças entre o som, a música e a cura. George Frederick Haendel declarava, notoriamente, que não desejava agradar as suas plateias por meio de suas composições, mas infundir-lhes o bem.
Farinelli, um preeminente cantor de ópera do século XVIII, curou o rei espanhol Felipe V de uma doença crônica graças à repetição cantada de sua ária favorita.
Martinus, outro vocalista do mesmo período, descrevia como as suas apresentações reduziam a febre alta naqueles que o assistiam.
Ele argumentava que as virtudes da música, transmitidas pelo cantor, por meio de vibrações sonoras, penetravam o corpo do paciente, e restauravam-lhe o vigor natural e o bem-estar.
A cura pelo som
Olivea Dewhurst-Maddock
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